A garoupa é tão especial que aparece até na nota de R$ 100, a de maior valor no País.
Infelizmente, esse peixe, que atinge 40 quilos e tem a carne considerada nobre, não é mais tão abundante na costa brasileira como no passado. Ela, o badejo e o mero correm risco de extinção – todos são da família dos serranídeos, que têm esse nome por causa de um tipo de serra nas barbatanas.
O último deles, então, o maior da família, que chega a ultrapassar 80 quilos, tem sua captura e venda proibidas. Pensando na preservação desses peixes, o Instituto de Pesca desenvolve três pesquisas, em Ubatuba, no litoral norte paulista, para reprodução em cativeiro. A entidade faz parte da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento.
Entre os estudos, o da garoupa-verdadeira é o mais adiantado. Iniciada em 2005, a reprodução mostrou-se bem-sucedida e, nos tanques do instituto, em Ubatuba, já existem vários filhotes nascidos em cativeiro. Quem se dedica à pesquisa é o zootecnista Eduardo Gomes Sanches, que todo dia acompanha o crescimento das garoupas e dá alimento em forma de ração para as menores e pedaços de peixes para as maiores.
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